Crónicas da mesa do canto!
Luísa era uma menina doce e bem comportada…
Bordadeira por natureza e com mãos delicadas…
Capazes de fazer inveja à mais suave das ternuras…
António era um moço irrequieto…
Pintas por defeito, artista por tradição…
Engana quem pode, é enganado porque quer…
Luísa e António cruzam-se algures por Lisboa…
Constroem uma muralha em seu redor…
Muito afecto inicial…
Passa rapidamente ao devaneio…
E ambos se tornam maltrapilhos…
Luísa transformam-se…
Antonio retrocede…
Em caminhos separados…
Mas que por vezes se cruzam….
Pelos cantos de uma qualquer esquina…
No fim…
Luísa aprende o oficio…
E como aprendeu…
António na amargura quedou…
Suspirando por Luísa…
Que por aí anda …
A aplicar truques e magia…
De regalo e fortuna….
Até um dia se fartar…
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